Meio cristão
Meio ateu
Meio sem pressa
Meio preocupado
Meio cansado
Meio estigado
Meio triste
Meio Feliz
Meio destruido
Dividido em partes, que nem sempre se completam
Aos cacos, no meio do chão, furando quem me toca
Em fúria, em busca de meus inimigos
Perseguindo aqueles que quero ao meu lado
Lamentando o quão patética é minha situação
O quão feio é meu semblante
O quão fracas são minhas ações
O quão desesperado estou
Preciso correr, com pernas ineficientes e pulmões mal-fabricados
Mas, mesmo que eu esteja perto, distrações podem aparecer
E me deixar lento, tonto, idiota.
Estou destruído, no chão, aguardando o fim
Aguardando um tubo de cola, aguardando um grupo de pessoas vir me juntar
Aguardando um milagre, de alguém que eu não sei se sabe se eu existo
Ou de alguém que eu não sei se existe.
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