Não importa o quão belo seja seu cavalo, ou sua imaginação.
Não importa o quão velho você seja para brincar.
O que importa é o real, e ele desaparece depois de levar todos nossos sonhos.
Em círculos, nós vamos, sem parar, sem ligar para a dor, para o medo.
No meio do parque, queima o carrossel de fogo, com várias crianças dentro.
E ninguém liga, pois, são os próximos da fila.
Quanto mais queimamos, mais temos fé.
Quanto mais fé, mais dor sentimos.
Quanto mais o carrossel roda, mais queremos que ele pare
Mas não paramos de rodar, até que as chamas nos devorem.
Carrosséis de fogo, são belos ao luar.
Irônico é ver planos, pensamentos, prestes à incendiar
Tantas almas, tantos amores,
Nessas vidas, tantas dores.
E eu perdi amigos. E eles perderam mais amigos
E tudo que jurávamos ser eterno, se tornou fogo.
E a última chama só se vai com o último cavalo, deixando-nos sozinhos, na noite escura, no meio do parque.
segunda-feira, 19 de novembro de 2012
sábado, 10 de novembro de 2012
dia para morrer
você não é o que você quer ser
você é confuso, pois você é medroso
você é medroso, tem medo que as pessoas te conheçam
tem medo de ser e de não conseguir ser
tem necessidade de falar, mas não de ser entendido
precisa de ajuda, mas você é fraco, resta descobrir o motivo.
você é confuso, pois você é medroso
você é medroso, tem medo que as pessoas te conheçam
tem medo de ser e de não conseguir ser
tem necessidade de falar, mas não de ser entendido
precisa de ajuda, mas você é fraco, resta descobrir o motivo.
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