quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Bons tempos

Eu reclamava que chegava atrasado e perdia muitas aulas. Eu reclamava demais, mas eu adorava aquela época. Eu adorava chegar atrasado e ficar conversando até dar a hora. Eu adorava juntar uns trocados do bolso e comprar uma garrafona de Coca-Cola no final do horário. Eu adorava aquelas reuniões aqui em casa, ou na casa de Ricardo. Eu adorava aquelas VR's calminhas, onde a gente voltava cedo e ficava tomando coca e vendo TV no quarto de Ricardo. Eu adorava aquelas conversas com Galindo, adorava aqueles papos no Team Speak, adorava jogar Ragnarok com meus amigos. Adorava matar aula, reclamar de Daniela, conspirar contra a direção. Eu adorava aquela vida, era feliz, e não sabia.

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Resenha "X Japan"

Fiz a um tempo atrás, achei legal postar.

"X-Japan

Diante da indústria musical dos anos 80, onde bandas americanas tomavam os lugares nas rádios de todo o mundo, no outro lado do mundo, surgia uma das melhores bandas de Speed Metal do planeta: o X Japan.

Formada nos anos 80 pelo baterista Yoshiki Hayashi e pelo guitarista Hide, o X Japan revolucionou a cena musical japonesa com uma vertente do glam metal, o Visual Key, que consiste em uma sonoridade agressiva e letras tocantes e emotivas, cantadas em japonês e um visual também agressivo, que pode ser considerado com uma mistura do punk do Sex Pistols com o gótico de The Cure e Siouxie and the Banshees.

O X lançou 5 álbuns revolucionários, que vão de um rock altamente agressivo, como visto no Blue Blood(1989) e no Vanishing Vision(1988), ao melódico, como visto no Art Of Life(1993).

Mesmo as músicas sendo cantado em um idioma tão diferente do nosso, como o japonês, o X é indiscutivelmente uma banda fantástica, com músicos excepcionais, que deixam muitos ocidentais boquiabertos."

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Como se faz um amigo?

Alguém sabe como se fica amigo de alguma pessoa? É com o tempo? É com o contato? É o destino?
Eu queria saber.

Eu queria saber como é que você vira amigo de alguém quando essa pessoa não é louca. Quando essa pessoa não é seu primeiro amigo numa escola nova, quando você não quer andar com essa pessoa pra pegar as amigas dela. Meus amigos tiveram origens muito toscas, é fato. Mas, agora, como disse um deles, eu preciso descobrir como fazer novos amigos.

Ser amigo é um título importante, e difícil de conquistar. Ser meu amigo é um privilégio e quase um atestado de insanidade mental. Atualmente, estou numa luta diária, e meus laços estão sendo criados com alguns indivíduos da sala E, coisa muito positiva para todos e inovadora para mim. A muito tempo eu não quero ter novos amigos, e, uns malucos apareceram querendo minha amizade.

Acho que eu sempre fui abençoado por pessoas maravilhosas que tiveram a coragem e a loucura para me procurar, e agora, eu preciso da loucura delas para criar novos laços, que sejam tão fortes quanto aqueles que me inspiram. E que Deus abençoe todos aqueles que tem um amigo.

O 9º ano analfabeto.

1 ano. Você tem um ano pra falar com todas as pessoas que você ainda não falou nesses 6 anos, curtir o melhor ano com seus amigos, curtir o fim de ensino fundamental, sem se preocupar muito. Você tem coisas que te ajuda: As aulas não estão nada puxadas, você tem muito tempo para si, o que é MUITO bom, Integral na segunda e um horário favorável a tudo que você quer e os grupos estão cada vez mais unidos, e seus dois melhores amigos estão se juntando à vários grupos diferentes: É a sua chance, jovem. Esse será SEU ano.

Com tudo isso, diante de tanta coisa boa, sabe o que você faz? Porra nenhuma.

Porra nenhuma. É isso que eu fiz ano passado, e o que eu vinha fazendo até uns meses. Minha vida era patética, eu era patético.

Acho que eu devo um pedido de desculpas a mim mesmo e aos analfabetos, por ter sido tão chato. Mas, agora, eu tenho vergonha de olhar na cara deles. Neles, eu vejo aquele eu que era tão patético. Ano passado poderia ter sido o melhor ano da minha existência e não foi. Esse ano poderia estar sendo ótimo, e só agora eu vejo isso.

Fraco, eu sou fraco. Atrás de tantas letras, de tantas idéias, de tanta merda, eu sou apenas um fraco. E o pior de tudo é que isso não tem remédio, só tratamento. Eu estou nele agora, e os efeitos colaterais são esse texto e muito tédio.

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Eu queria te dizer obrigado. Por todos os momentos que a gente viveu. Por todas as besteiras que você já fez/falou para eu ficar feliz. Obrigado por tudo que você já fez pra me irritar, por todas as brigas que já tivemos, e por sempre ser chato o suficiente pra começar, e legal o suficiente pra ceder.

Obrigado por perguntar meu nome, por puxar assunto com aquele menino cabeçudo que você acabara de conhecer. Obrigado por permitir que essa amizade crescesse. Obrigado por continuar enchendo meu saco. Obrigado por todo xingamento que me fez crescer. Obrigado por cada conselho. Obrigado por cada gesto. Obrigado por cada sorriso. Obrigado por todas nossas VR's.

Resumindo o que é impossível e doloroso de resumir: Obrigado por sempre ser meu amigo, apesar de tudo, apesar de qualquer circunstância. Obrigado por me fazer escrever esse texto, e obrigado, por eu estar derrubando lágrimas eu meu lençol enquanto estou escrevendo isso.
E, em especial, obrigado por aquele comentário: "Acho que, pelo damas ser grande, você ainda não se encontrou lá". Em troca, eu te dou esse bando de palavras.
Hoje e sempre estarei aqui pra retribuir esse e outros favores.

@EDIT
E me lembre de encher mais o seu saco. Sinto falta.

Teu abraço

Eu queria teu abraço, agora.
Depois dele eu queria olhar nos teus olhos, por duas horas, se possível.
Enquanto isso, eu queria que os nossos olhos conversassem durante horas
E que os meus gritassem: Eu te amo.

Eu queria, depois, mais um abraço.
Um mais forte, mais intenso, mais fofo.
Depois eu queria te contar uma coisa bem linda no teu ouvido
E ver teu sorrisinho lindo rir pra mim.

Eu queria depois, teus lábios.
O beijo mais lindo que já dei
Teus olhos brilhando mais que a lua
Que abençoa a noite, que será pra sempre a nossa.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Eu acho

Eu acho que eu te amo.
Eu acho que toda vez que você passa meu coração dispara
Acho que toda vez que você me olha, eu sinto algo que eu nunca senti
E eu acho que isso é amor.

Eu acho que eu te amo muito
Mais que minha família, meu time, meu quarto.
Mais até que à mim mesmo.
E eu acho que eu estou com medo

Acho que estou com medo de te ter e não estar pronto
De te ter e não ser o suficiente pra ti
De te ter e ficar viciado em teu amor
De te perder e de nunca te ter.

Acho que você é a coisa mais linda do mundo
Acho que você é a melhor coisa que já me ocorreu
Acho que, o fato de eu estar escrevendo isso é uma maneira de dizer para o escritor que eu te amo.
Acho que, eu vou continuar a te observar, a conversar contigo, a querer saber do seu dia. Até você notar. E quando você notar, se prepara, que eu vou fazer um discurso maior ainda sobre o quanto eu acho que te amo.

domingo, 16 de outubro de 2011

Os tiros perfumados.

Reinaldo gostava de rock progressivo. O seu primeiro filho foi sempre muito ligado nos CD's do pai, e acabou gostando muito desse estilo. O segundo filho também foi um pouco influenciado por seu pai, mas esse trilhou um caminho diferente.

Quando seu irmão escutava Beatles, ele procurou outra banda que tivesse aquela coisa. Foi quando, com medo de ser descoberto, ele ouviu "Welcome To The Jungle". Aquele nome não era estranho: Ele já tinha ouvido falar do Guns N' Roses um tempinho atrás. Lembrava de ter ouvido uma tal de "sweet child", mas nunca ouviu ela toda.

A partir dai, ele baixou o "Appetite for Destruction" e encantou-se. Era isso que ele estava procurando: Uma bandeira para levantar, um ídolo para idolatrar, um som novo para ouvir, que era diferente, que não era aquela coisa que eu era forçado a ouvir para dançar nas festas.

Depois disso, veio um violão, e ele aprendeu rapidamente "Sweet Child O' Mine", e, ao ver isso, Reinaldo, que estava morando há algum tempo no Pará, chorou de emoção.

E esse, foi, sem dúvida, um dos momentos mais legais da minha vida.

A turma "E".

A primeira impressão foi muito boa: Pelo o que me disseram, pensei que eles iriam avançar sob mim e arrancar meus órgãos, mas, isto não aconteceu. Uma pena.

A segunda impressão foi boa e ruim: Ex-Colegas ainda são colegas e ele estava lá também, pelo menos, estava na sala do único aluno que eu conhecia

As impressões foram vindo, e se tornaram conceitos formados. Alguns(A maioria) estão errados, mas gosto de pensar que tenho tudo sob o controle. Um desses conceitos formados, quer dizer, o que mais tem chance de ser verdadeiro é este que apresento agora:

Minha turma tem 40 e cacetada pessoas. Tem poucas pessoas com talentos excepcionais, porém, é a sala perfeita pra mim. Não sei explicar, mas a sala em que eu estou refrete exatamente como eu me sinto: Fragmentado, calmo, com aquela vontade de mostrar que vale mais.

Eu não sei como vai ser daqui pra frente. Não sei o meu futuro, mas, após ver o discurso de S. Jobs de Stanford, acho que sair da Mater foi necessário, saber que o EM dela fechou foi decisivo, e agora, tenho que escrever o quarto capítulo da minha história.

Novos amigos
Novas pessoas
Novos amores
E uma galera do passado que adora encher o meu saco.

@EDIT
Surpreendentemente, a Presidente leu essa porcaria. Devia ter posto uns elogios e umas puxadas de saco pra ganhar uns pontinhos...
Enfim, é isso.